quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

DA JANELA DA RUA !

Eu esperei o tempo passar
Com a paciência dos monges
E a resignação dos condenados
Que um dia pudesse te ver
Mas o tempo não perdoa
E a espera não é para sempre
Por isso meu olhar já se cansa
E se posta da janela da rua
Ansiando te ver
A paciência já se faz cansaço
E cada espaço se amiúda
Em cada aperto do peito
Quando penso em ti
A resignação, marca de quem ama,
Pereceu, hoje é angústia
Na lacuna que se faz na alma
Tua ausência é mais sentida
Na vontade que se faz perdida
Que são meus dias sem ti.

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